United States of Europe

 

Uma exposição itinerante sobre a identidade europeia e a Europa de hoje

 

Sente-se Europeu? Será que o Sr. O’Keeffe na Irlanda se sente mais ou menos Europeu do que a Sra. Stylianou no Chipre? Se for esse o caso, qual a razão? Sabemos em que ideais se sustenta a Europa e será que os Europeus se sentem incluídos nessa construção? Será que os Europeus confiam nos seus líderes? As respostas a estas questões estará proporcionalmente relacionada o número de cidadãos que vivem na Europa.
O projeto Estados Unidos da Europa (United States of Europe - U.S.E) expõe várias reflecções sobre estas questões através de quatro atividades centrais:


• 1. Interpretações artísticas. Curadores e artistas foram convidados a interpretar a questão da identidade Europeia através de fotografias, projetos multimédia, vídeo e instalação.


• 2. Estudos sociológicos. Foram entrevistadas 50 pessoas de 10 países diferentes. O resultado deste processo são várias entrevistas em vídeo que fornecem uma comparação das diferentes potencialidades de pertencer a uma entidade Europeia.


• 3. O laboratório interativo. Trata-se de um local na exposição onde as componentes artística e sociológica são conciliadas. Um ambiente criativo onde poderão ser trocadas impressões e ideias sobre a Europa contemporânea em tempo real.


• 4. Debates. Serão discutidos vários temas, nomeadamente, “O que significa ser Europeu e de que forma a arte contemporânea lida, ou não, com essa questão?” e “Europa, os seus políticos e a sua população – o estado atual da confiança e do compromisso”.


A exposição irá ser apresentada entre 14 de Novembro de 2011 e 30 de Abril de 2013, na Polónia, Finlândia, Lituânia, Portugal, Chipre, Alemanha, Bulgária, França, Irlanda e Bélgica.

 

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O Partner Consortium

Perspectiva historiográfica sobre a expressão “Estados Unidos da Europa”.

 

A definição de Estados Unidos da Europa é utilizada para caracterizar vários cenários hipotéticos análogos da unificação da Europa, representando-a como uma nação singular e uma federação de estados única, semelhante aos Estados Unidos da América, tanto na sua acepção idealizada por escritores através da ficção especulativa e ficção científica, como por cientistas políticos, políticos, geógrafos, historiadores e futurologistas.
É atribuída a Napoleão, durante o seu exílio em St. Helena, a afirmação de que se “a Europa tivesse sido dividida em nacionalidades formadas livremente e internamente livres, a paz entre Estados teria sido muito mais fácil: os Estados Unidos da Europa teriam sido uma possibilidade”. Segundo alguns estudos George Washington teria escrito ao Marquês de Lafayette que: “Um dia, segundo o modelo dos Estados Unidos da América, surgirão os Estados Unidos da Europa.” Após a Guerra da Independência dos Estados Unidos a possibilidade da criação dos Estados Unidos da Europa à semelhança dos Estados Unidos da América foi partilhada por algumas das figuras Europeias mais proeminentes da época, incluindo o Marquês de Lafayette e Tadeusz Kościuszko. A expressão “Estados Unidos da Europa” (États-Unis d'Europe) também foi utilizada por Vitor Hugo durante o seu discurso no Congresso Internacional da Paz que teve lugar em Paris em 1849. Hugo defendeu a criação de “um senado supremo e soberano, que seria o equivalente do parlamento inglês na Europa”, o escritor afirmou ainda que, ”chegará o dia em que todas as nações do nosso continente irão formar uma aliança Europeia ... um dia em que iremos testemunhar... os Estados Unidos da América e os Estados Unidos da Europa face a face, ligados através do oceano que os separa”.
Winston Churchill também utilizou a expressão “Estados Unidos da Europa” num discurso que realizou na Universidade de Zurique na Suíça em 1946.
 

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