Área de Atividade - Apresentação
// Música - Contador de Histórias
“Na linha das Aberturas clássicas (Overtures) que precediam as peças de teatro e as óperas, para que o público pudesse ter um “gostinho” de cada acto previamente à peça e, assim, decidir se ficariam para a integral da obra, surge esta Pequena Abertura. Pequena em duração (apenas 3’25’’), e pequena nos trechos que expõe, que neste caso apresentam o carácter de cada uma das perspectivas do filme a que correspondem, e não aos actos de uma obra dramática. No centro desta Pequena Abertura está um acorde de 3 notas (Mi – Si – Dó), que o compositor tomou a liberdade de apelidar “acorde do 11 de Setembro”, que percorre quase toda a peça, funcionando como ponto de coerência, como sujeito principal da obra, tal como percorre o sentimento de ausência de Humanidade ao longo das 11 perspectivas do filme.
A peça foi escrita para os timbres de 2 clarinetes, um piano e um violoncelo, sem intérpretes, sendo necessário o auxílio da tecnologia para a sua interpretação. A ausência de intérpretes serve o propósito de reforçar o sentimento da ausência de Humanidade, tão bem exposta no filme.”
. Miguel Samarão
Terça-Feira (Parte II)
“Dois irmãos viviam numa aldeia no interior do país. Homens de trabalho e nada dados a vícios eram muito tementes a Deus. Um dia, após uma leitura bíblica, as suas vidas deram uma grande volta. A perspectiva do Juízo Final afectou-os muito, mas de forma diferente. A amizade e cumplicidade transformaram-se num ódio temeroso com consequências catastróficas.”
. Ana Cláudio
Data de Apresentação - 29 de Abril 2010
Local - Teatro-Cine Torres Vedras
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Ficha Técnica
Composição - MIGUEL SAMARÃO (pt)
Editor de Som - JOÃO CÉSAR (pt)
Contadores de Histórias - ANA CLÁUDIO (pt) & SALOMÉ ABREU (pt)
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Autoria de - MIGUEL SAMARÃO (pt)