Marta Rocha, Portugal
"Da erosão de uma prática relacional deslocalizada procura-se explorar a ideia de uma cartografia que se desenha através das narrativas individuais."
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[Instalação]
17 a 22 de Outubro 2011 . permanente
Transforma, Praça do Município, Torres Vedras
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Através de uma espécie de cartografia pessoal de um lugar percorrem-se as intersecções de uma vida privada com o espaço público. Deixamo-nos transportar para esse lugar incorpóreo, aquele que nos é dado a conhecer a partir desta narrativa deslocalizada. Traz-se o tecido, do foro privado, e deixa-se que estas mãos contem uma história, que transporta a relação de alguém com o lugar de uma vida, o seu Lugar.
Estes são registos de uma prática relacional num contexto específico, representam fragmentos de um levantamento do lugar carregado de memórias, ficção, de tempo partilhado com alguém especial. A dimensão performativa destas mãos permite-nos imaginar, sonhar, pensar. A escala intimista e o sentido de partilha encontram-se neste lugar que se abre para a cidade através desta narrativa em aberto. Procura-se que este momento permita desencadear novas histórias, novas formas de ver e pensar o lugar: porque são as pessoas que fazem os lugares.
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Marta Rocha (Porto, 1983) é licenciada pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, tendo estudado na Universitá Degli Studi di Ferrara durante um ano, onde desenvolveu diferentes projetos de intervenção urbana.
Exerce a prática de arquitectura desde 2006, desenvolvendo em paralelo outros projetos que se cruzam com arte. Atualmente desenvolve um projecto de investigação em que procura formas de intervenção na paisagem urbana através das práticas artísticas contemporâneas como forma de pensar os novos territórios do urbano, no âmbito do Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público da FBAUP.